Caros, depois de muita confusão foram emitidas duas notificações pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) a respeito da principal pista de pousos e decolagens em Belém, assumindo a baixa qualidade da pista:
1 - RWY 06/24 ESCORREGADIA NO PRIMEIRO TERÇO NA OCORRÊNCIA DE
CHUVAS
CHUVAS
RWY = Abreviação de Runway, do inglês, pista de pouso/decolagem.
2- RWY 06/24 CLSD DEVIDO CORREÇÃO DO NÍVEL DE ATRITO
CLSD = Abreviação de Closed, do inglês, fechado.
Resumindo, após uma reforma de baixa qualidade feita em Dezembro pela Infraero, a segurança das operações em Belém foi reduzida. Entretanto, apenas a cia aérea TAM resolveu suspender os voos até que a segurança seja restabelecida. Ao meu ver, uma atitude louvável, onde a Segurança veio em primeiro lugar. Porém, isso não justifica o abandono dos passageiros que ficaram sem nenhum tipo de amparo ( Refeições, Hotel....) como foi possível ver nos diversos meios de comunicação. A nova reforma ( Anunciada na notificação número 2), começou no último dia 09, e segue até 24/01 ao custo de R$ 5,6 mi. Espero que resolvam de uma vez por todas o problema em Belém, pista criticada por diversos pilotos brasileiros. Segue a notícia publicada no portal Diário Online.
CLSD = Abreviação de Closed, do inglês, fechado.
Resumindo, após uma reforma de baixa qualidade feita em Dezembro pela Infraero, a segurança das operações em Belém foi reduzida. Entretanto, apenas a cia aérea TAM resolveu suspender os voos até que a segurança seja restabelecida. Ao meu ver, uma atitude louvável, onde a Segurança veio em primeiro lugar. Porém, isso não justifica o abandono dos passageiros que ficaram sem nenhum tipo de amparo ( Refeições, Hotel....) como foi possível ver nos diversos meios de comunicação. A nova reforma ( Anunciada na notificação número 2), começou no último dia 09, e segue até 24/01 ao custo de R$ 5,6 mi. Espero que resolvam de uma vez por todas o problema em Belém, pista criticada por diversos pilotos brasileiros. Segue a notícia publicada no portal Diário Online.
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Foto: Portal ORM |
Filas enormes, fome, desânimo, crianças e
adultos aborrecidos, pessoas dormindo no chão e dúvidas compunham o
clima do saguão do Aeroporto Internacional de Belém ontem. De
quarta-feira até ontem, a empresa cancelou mais de 20 voos. Muitas
pessoas passaram a madrugada de quinta para ontem no aeroporto sem
alimentação ou hospedagem e sem saber quando iriam embarcar.
“Meu voo era para sair à 1h da manhã de
hoje (ontem). Depois disseram que iria sair em uma hora, resolvi ficar
aguardando aqui e passei a noite toda esperando. Até agora não tenho nem
ideia de quando vou embarcar”, informou Marcelo Magalhães, pesquisador
da Embrapa. “A gente não sabe se vai embarcar hoje, amanhã ou domingo”.
A justificativa dada aos passageiros
pelos agentes da TAM foi que os voos estavam atrasados ou cancelados
porque a pista do aeroporto estava molhada e sem condições de receber as
aeronaves. No entanto, outras companhias estavam operando normalmente.
“Durante toda a noite, as outras companhias aéreas pousaram e decolaram,
menos a TAM. Percebemos que essa justificativa não tem muito sentido,
até porque todo mundo sabe que na Amazônia sempre chove. Já é manhã e a
chuva cessou, mas os pousos e decolagens continuam não acontecendo”,
reclamou Gilberto Rocha, professor da UFPA.
A Infraero afirmou em nota que o sistema
de pista de pouso e decolagem do aeroporto de Belém/Val-de-Cans estava
operando normalmente, dentro das especificações da Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac).
A nota informa ainda que as outras
empresas aéreas estão pousando e decolando sem restrições e que a
decisão de suspender as operações de pouso e decolagem é exclusiva da
companhia aérea.
Pela resolução número 141/2010 da Anac, é
dever das empresas aéreas informar para os passageiros sobre atrasos e
cancelamentos de voos e o motivo. Além disso, a companhia deve oferecer
comunicação e alimentação adequada em atrasos superiores a uma hora. Se o
atraso for superior a duas horas, o passageiro deve receber acomodação
em local adequado; e traslado e serviço de hospedagem para esperas
maiores do que quatro horas.
Mas não foi o que aconteceu. Um casal de
idosos reclamava do descaso da companhia. “Passamos a noite aqui no
aeroporto sem alimentação e sem lugar para dormir. O nosso voo era para
ter saído ontem às 23h20 e desde as 22h estamos aqui sem informação e
com fome”, reclamou o aposentado Antônio de Macedo, que estava indo para
Manaus com sua esposa.
Na noite de ontem, em meio a confusão,
um passageiro pulou o balcão da companhia e reclamou exaltado no
escritório da TAM. Ele, que não se identificou, estava desde de manhã
com a namorada no aeroporto para uma viagem para Fortaleza e devido ao
cancelamento do voo pediu remanejamento para outra empresa, mas a TAM
realocou apenas a namorada dele.
A passageira Carla Ferreira relatou que o
voo dela para Recife (PE) estava previsto para às 15h e já estava
dentro do avião quando teve que retornar para o saguão do aeroporto. “A
gente já tinha feito o check-in, embarcado e quando a gente já estava
acomodada nos mandaram descer porque o voo tinha sido cancelado”, disse.
Revolta
Já eram quase 21h e ela estava revoltada
porque desde que desceu da aeronave a TAM ainda não tinha devolvido a
cachorra dela que estava no bagageiro do avião. Também revoltado estava
Carlos Santos que ia para o Rio de Janeiro. Ele saiu do Aeroporto de
Macapá (AP) durante a madrugada de ontem e estava desde às 3h45 no
saguão do aeroporto de Belém.
Para não decolar, os piltos da TAM em
outras cidades informaram aos passageiros que chovia torrenciamente em
Belém, o que impediria o pouso. Alguns passageiros, em contato com
parentes em Belém, ficaram sabendo que não havia sinal de chuva na
cidade, o que gerou mais reclamações.
A verdade é que os pilotos da TAM têm
criticado a obra de recuperação da pista do aeroporto de Belém, que a
teria deixado pior do que estava , ficando escorregadia e perigosa
quando molhada.
Há cerca de 600 pessoas que vinham para o
Pará e foram espalhadas em hotéis e aeroportos de Macapá e São Luís,
cidades para onde os voos estão sendo desviados.
Em relatos obtidos pelo DIÁRIO nas redes sociais, destaca-se a situação descrita por uma mãe.
“A minha filha saiu de São Paulo ontem
dia 09/01 as 17 horas em um voo direto da TAM para Belém. Foram deixados
em São Luís do Maranhão. Ficaram mais de 5 horas no avião esperando até
as 4 da manhã e mandaram saltar. A TAM não prestou assistência nem
informações. Depois de passarem a noite de ontem e o dia de hoje
esperando no aeroporto foram embarcados às 17 horas de hoje rumo a
Belém, acabou a história? Não! Chegaram sobre a pista e arremeteram e
foram embora, pousaram e estão presos em Macapá dentro do avião até
agora. Informações e respeito pelos passageiros zero”, disse a mãe de
uma passageira.
“Minha filha acabou de me ligar avisando
que mandaram sair do avião para comer algo pois está chovendo muito em
Belém, o que é uma mentira deslavada”, acrescentou.
Segundo informações obtidas pelo DIÁRIO
com fontes da própria companhia, foram emitidos comunicados orientando
os pilotos a não pousarem ou decolarem do aeroporto de Belém com a pista
molhada, por questões de segurança.
As obras de revitalização da pista
principal do Aeroporto foram concluídas no dia 15 de dezembro de 2013.
Entretanto, uma foto obtida pelo DIÁRIO mostra que a drenagem não
funciona corretamente e a água da chuva fica acumulada, podendo deixá-la
escorregadia, conforme alegam os pilotos.
Serviço
Segundo a Anac, os passageiros que se
sentirem lesados podem reivindicar indenizações por danos morais e
materiais junto ao Procon e ao Poder Judiciário.
É importante que os passageiros guardem
os comprovantes como cartão de embarque, notas fiscais de gastos
eventuais realizados como alimentação, transporte, hospedagem e
comunicação, além de documentos relacionados à atividade profissional
que seria realizada no destino.
Resposta
Em nota, a TAM afirmou que, após uma
análise minuciosa das condições de decolagem e aterrissagem no aeroporto
de Belém, a companhia decidiu não operar no local em caso de acúmulo de
lâminas d’água ou pista severamente molhada, já que sua prioridade é
prestar um transporte seguro aos seus passageiros.
Fonte: Diário Online
Fonte: Diário Online
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